O momento atual é de Transformação Digital e a maior delas deve acontecer nos modelos mentais das pessoas e na forma de pensar as estratégias empresariais. Sucesso na era digital exige que o negócio atualize muito mais sua mentalidade estratégica do que a infraestrutura de TI.
Esse momento foi extremamente acelerado pela pandemia do novo coronavírus. As empresas que ainda não possuíam iniciativas planejadas para se digitalizar tiveram que fazê-lo de forma compulsória, o que se tornou uma grande oportunidade para os profissionais e as áreas de TI.
É claro que para viabilizar as estratégias que implementam tecnologias exponenciais é preciso que a infraestrutura de TI seja suficientemente escalável e flexível, mas isso deixou de ser uma questão central faz tempo.
Independentemente desse movimento de transformação e do COVID-19, os profissionais de TI já vinham se posicionando mais fortemente como parceiros do negócio. Nos últimos anos, temos visto pesquisas que apontam o crescimento das funções de análise de negócio, arquitetura de negócios, arquitetura empresarial, entre outras posições, muito mais estratégicas do que simplesmente manter a infraestrutura. Os dados abaixo foram levantados pelo International Institute of Business Analysis – IIBA no final do ano de 2019.
O Analista de Negócios (ANs) pode garantir o sucesso da transformação digital, pois agrega conhecimentos técnicos sobre tecnologia, negócios, administração e comunicação. Ele está sempre atualizado com o mercado e o estado da arte, e age proativamente às necessidades do negócio, propondo soluções inovadoras para problemas ainda não identificados pelos clientes.
Soft skills, como saber ouvir, questionar, escrever bem e ser organizado, são fundamentais para o perfil de Analista de Negócios. É ele que vai estar em contato com o board e os líderes de negócio para falar sobre a importância e finalidade da tecnologia a ser adotada, apresentar as mudanças necessárias para que ela tenha sucesso e orientar os profissionais de TI em sua implementação.
Com a conscientização do que vinha acontecendo com o mercado de tecnologia e com o apoio dos analistas de negócios, as áreas de TI foram se ajustando para os novos desafios das empresas na era digital.
Na época dos mainframes, as áreas de TI eram as únicas capazes de lidar com tecnologia e dominavam o tema nas organizações. Com o advento da microinformática, esse conhecimento começou a ser mais difundido e a presença dos líderes de TI nos níveis mais altos de decisão começou a ser rara. A área de TI passou a ser apenas suporte e os seus produtos considerados commodities.
Passamos por um longo tempo onde a TI era conhecida por seus altos custos, processos morosos e demasiados controles para manter os ambientes em conformidade. A palavra de ordem era “Governança de TI”. Não era raro ouvir dos clientes que a TI mais atrapalhava do que entregava. Com essa postura, foi crescendo o movimento da shadow IT, isto é, as áreas de negócio definiam, construíam e implantavam suas próprias soluções de TI. Isso per se não deveria ser um problema; o problema estava na falta de conhecimento da TI sobre o que estava acontecendo. Ela estava assoberbada com suas operações internas, não tinha a conexão necessária com as necessidades do negócio e não tinha a velocidade que o negócio exigia.
Finalmente, a TI fez um movimento acertado, iniciando com a TI Bimodal, e, mais adiante, se voltou fortemente para a inovação do negócio. Estamos começamos a ver os líderes de TI sendo convidados a participar das decisões estratégicas, especialmente quando ligadas aos modelos de negócio tradicionais migrando para o digital.
Nesse contexto, os líderes de TI que entendem a transformação digital como uma jornada em busca da cultura de inovação, e não como um projeto com início, meio e fim, terão sucesso. Mas, para isso, é importante entender também que é necessário separar a inovação da operação de TI. E o mais importante: Os CIOs que sairão na frente serão aqueles que entenderem que esta jornada tem como sua principal iniciativa a mudança do mindset organizacional, estando centrada nas pessoas e não na tecnologia.
Além disso, especificamente no cenário pós Covid-19, as empresas que se destacarão serão aquelas que conseguirem criar soluções que incluam experiências melhores do que as que os clientes tiveram durante a crise.
É aqui que a TI tem a oportunidade de novamente ser protagonista nos níveis mais estratégicos das organizações. É muito gratificante e motivador estar participando desse momento!
fonte: IT Forum 365, escrita por Ana Cláudia RodriguesO momento atual é de Transformação Digital e a maior delas deve acontecer nos modelos mentais das pessoas e na forma de pensar as estratégias empresariais. Sucesso na era digital exige que o negócio atualize muito mais sua mentalidade estratégica do que a infraestrutura de TI.
Esse momento foi extremamente acelerado pela pandemia do novo coronavírus. As empresas que ainda não possuíam iniciativas planejadas para se digitalizar tiveram que fazê-lo de forma compulsória, o que se tornou uma grande oportunidade para os profissionais e as áreas de TI.
É claro que para viabilizar as estratégias que implementam tecnologias exponenciais é preciso que a infraestrutura de TI seja suficientemente escalável e flexível, mas isso deixou de ser uma questão central faz tempo.
Independentemente desse movimento de transformação e do COVID-19, os profissionais de TI já vinham se posicionando mais fortemente como parceiros do negócio. Nos últimos anos, temos visto pesquisas que apontam o crescimento das funções de análise de negócio, arquitetura de negócios, arquitetura empresarial, entre outras posições, muito mais estratégicas do que simplesmente manter a infraestrutura. Os dados abaixo foram levantados pelo International Institute of Business Analysis – IIBA no final do ano de 2019.
O Analista de Negócios (ANs) pode garantir o sucesso da transformação digital, pois agrega conhecimentos técnicos sobre tecnologia, negócios, administração e comunicação. Ele está sempre atualizado com o mercado e o estado da arte, e age proativamente às necessidades do negócio, propondo soluções inovadoras para problemas ainda não identificados pelos clientes.
Soft skills, como saber ouvir, questionar, escrever bem e ser organizado, são fundamentais para o perfil de Analista de Negócios. É ele que vai estar em contato com o board e os líderes de negócio para falar sobre a importância e finalidade da tecnologia a ser adotada, apresentar as mudanças necessárias para que ela tenha sucesso e orientar os profissionais de TI em sua implementação.
Com a conscientização do que vinha acontecendo com o mercado de tecnologia e com o apoio dos analistas de negócios, as áreas de TI foram se ajustando para os novos desafios das empresas na era digital.
Na época dos mainframes, as áreas de TI eram as únicas capazes de lidar com tecnologia e dominavam o tema nas organizações. Com o advento da microinformática, esse conhecimento começou a ser mais difundido e a presença dos líderes de TI nos níveis mais altos de decisão começou a ser rara. A área de TI passou a ser apenas suporte e os seus produtos considerados commodities.
Passamos por um longo tempo onde a TI era conhecida por seus altos custos, processos morosos e demasiados controles para manter os ambientes em conformidade. A palavra de ordem era “Governança de TI”. Não era raro ouvir dos clientes que a TI mais atrapalhava do que entregava. Com essa postura, foi crescendo o movimento da shadow IT, isto é, as áreas de negócio definiam, construíam e implantavam suas próprias soluções de TI. Isso per se não deveria ser um problema; o problema estava na falta de conhecimento da TI sobre o que estava acontecendo. Ela estava assoberbada com suas operações internas, não tinha a conexão necessária com as necessidades do negócio e não tinha a velocidade que o negócio exigia.
Finalmente, a TI fez um movimento acertado, iniciando com a TI Bimodal, e, mais adiante, se voltou fortemente para a inovação do negócio. Estamos começamos a ver os líderes de TI sendo convidados a participar das decisões estratégicas, especialmente quando ligadas aos modelos de negócio tradicionais migrando para o digital.
Nesse contexto, os líderes de TI que entendem a transformação digital como uma jornada em busca da cultura de inovação, e não como um projeto com início, meio e fim, terão sucesso. Mas, para isso, é importante entender também que é necessário separar a inovação da operação de TI. E o mais importante: Os CIOs que sairão na frente serão aqueles que entenderem que esta jornada tem como sua principal iniciativa a mudança do mindset organizacional, estando centrada nas pessoas e não na tecnologia.
Além disso, especificamente no cenário pós Covid-19, as empresas que se destacarão serão aquelas que conseguirem criar soluções que incluam experiências melhores do que as que os clientes tiveram durante a crise.
É aqui que a TI tem a oportunidade de novamente ser protagonista nos níveis mais estratégicos das organizações. É muito gratificante e motivador estar participando desse momento!
Fonte: IT Forum 365, escrita por Ana Cláudia Rodrigues