Os reflexos no cenário econômico da pandemia do novo coronavírus mostram redução nas perspectivas de investimento de diversas empresas, no entanto as transformações profundas vivenciadas pelo mercado neste período podem ser diferentes do que se espera de um cenário de incertezas. As palavras de ordem na atualidade são adaptação e flexibilidade.
Apesar dos tempos excepcionalmente difíceis, com lojas fechadas, funcionários demitidos e saldos negativos, as empresas estão dinamizando suas estratégias de negócios para atender as expectativas impostas pelo mercado, manter sua estabilidade financeira e, ainda assim, buscar caminhos para seguir crescendo.
A Covid-19 tem obrigado a saída da zona de conforto, as orientações de isolamento social afetaram a circulação econômica e o planejamento de receita da maioria das empresas. Nunca se falou tanto em transformação digital como agora. A tecnologia vem mudando a gestão de negócios e, hoje soluções que integram e automatizam processos dão agilidade ao dia a dia das empresas e fornecem informações importantes para análises e momentos de decisão.
Um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e parceiros mostra que, até 2022, os investimentos na chamada Transformação Digital deverão chegar a R$ 345,5 bilhões no Brasil, com taxa de crescimento na casa dos 19,3% ao ano.
O cenário é animador também internacionalmente, já que os dados mostram que uma imensa maioria de empresas de mais de 16 países afirmam ter uma política de investimentos destinada à Transformação Digital.
Entre as tecnologias prioritárias estão Sistemas de Gestão, Big Data e Analytics e Internet das Coisas. Isto porque, segundo o levantamento, a noção geral é de que um novo modelo de mercado está instaurado, e será preciso remodelar os formatos de administração e execução de negócios para se manter a competitividade neste cenário.
De acordo com o gestor da Sankhya, fornecedora brasileira de sistemas de gestão (ERP), Luiz Henrique Andrade de Deus, a automatização não substitui totalmente a atividade humana, mas otimiza os recursos disponíveis e facilita o trabalho da equipe. Para as empresas, representa a base da Transformação Digital, que é a aplicação da tecnologia nos meios convencionais de produção, seja no segmento de serviços, indústria, agronegócio etc.
Ele explica que a chegada da Sankhya, empresa pioneira ao lançar o conceito de EIP (Enterprise Intelligence Platform), à Juiz de Fora promoverá uma transformação na realidade de muitas empresas de mais de 70 cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes de Minas Gerais.
“Traremos para a região não apenas o que há de melhor em sistemas de gestão, mas também uma forte cultura de administração, mais madura, integrada e transparente, que é a marca de nossa empresa. Temos como compromisso ajudar as companhias locais a alcançar um novo patamar de gestão dos negócios, baseado nas melhores práticas e fundamentos da administração de forma progressiva e única,” afirma o executivo.
Por meio de intensa análise, conhecimento e identificação da real necessidade do cliente, é possível dimensionar o conjunto de sistemas e serviços ideais para a gestão de cada empresa.
O diretor administrativo da Centerfrio, Lucas Rodrigues Silveira, conta que foi a necessidade de um sistema mais robusto para suportar a expansão dos negócios que levou sua a empresa a buscar soluções mais assertivas de um novo sistema de gestão.
“O que nos fez escolher a Sankhya foi a implantação da plataforma em um novo modelo, mais ágil e inovador. A implantação ocorreu no início de 2020 e tem sido um sucesso. Mas outros diferenciais também contribuíram, como o atendimento direto da própria direção de inovação, a opção de não ficar preso a um único fornecedor do ERP, pois a plataforma ‘Sankhya Om’, permite a integração com outros sistemas, seja de logística, estoque e outros, além de ter um sistema que já vem com modelos das melhores práticas de administração, para colocar em prática nos negócios”, pontua.
Ele explica que o sistema antigo não permitia o acesso a dados de diferentes fontes, como matriz e filial, o que era uma demanda da empresa.
“A nova plataforma convergiu os dados permitindo a visualização das informações como se fosse uma empresa só, facilitando o entendimento e tomadas de decisão. Nossa contabilidade passou a operar dentro do próprio sistema, concentrando todos os dados em único lugar. Nesta nova plataforma, o acesso a informações é mais ágil e fácil, e a empresa traz mais inovações ao seu sistema para facilitar o nosso dia a dia, enquanto os concorrentes são muito engessados,” finaliza Lucas Rodrigues.
A gestão de negócios no novo normal
Para Luiz Henrique não se pode afirmar que o mundo no ‘novo normal’ tem a tecnologia como protagonista na condução das organizações, porque isso já é uma realidade. No entanto, segundo ele, aqueles que ainda não se atentaram ou, até mesmo acreditam que as coisas voltarão a ser como antes, perderão espaço e é muito difícil que consigam sobreviver aos novos tempos.